quarta-feira, junho 21, 2006

De um tom torrado, de um toque especial
Nesse teu corpo aninhado, já nada me fazia mal
Podiam vir ventos e marés, guerras crises e amarguras
Crenças, diabos até as fés mais puras

Fomos crescendo os dois, vendo a vida passar
Ficava tudo para depois, só te queria admirar
Tudo aparentava perfeição, jorrando de emoção
A teu lado o céu era mais azul, cidade mais sensual

Em cada passo de calçada nascia o desejo carnal
Junto a ti rap, blues ou jazz tudo fluía
Não importa o ritmo, mas o que sentia
Com tão alta essa nossa fasquia

Exponencialmente cresceu o que queria
Impulsionado por aquilo que de ti exigia
Foi assim um tudo-nada
Que sem darmos por isso

Fez ruir mesmo pela fachada
O nosso paraíso
Entramos num corrupio de desgraça
Extrapolamos, explodimos rebentamos pelas costuras

Acabamos assim com uma amizade baça
Marcada por um punhado de doenças e outras tantas curas….

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1 comentário:

Ana Teresa Santos disse...

houve um dia, fez um ano dia 7 de junho, q m pediste pa t escrever um poema. encontrei-o no meu bloco, q anda sp cmg, e cm n sei s t lembras dele ou s o tens cmg aqui vai:

Tudo começou com uma simples dança,
olhares descomprometidos e cativantes,
pensamentos ingénuos de amantes,
da vida e do gozo que só uma dança
pode dar e deu há dois anos atrás
tornando-nos num só ser livre e capaz.

Capaz de amar e ser amado,
querer ser feliz , partilhar a vida,
mudar os pensamentos e a batida
do coração só por ter alguém ao lado.
Acreditar no fundo e saber o que se quer
gritar bem alto: Amar, quem não quer?

Após danças e desaventuras,
lágrimas, risos e muita dor,
dias extasiantes e de furor,
alegrias, amores e amarguras,
voltamos um para o outro com paixão
unindo as lágrimas e o coração.

Apesar dos conflitos e da separação
das noites mal dormidas em dor
sonhando com o teu corpo e o calor
que me davas nas noites de paixão
só sei que vai durar esta nossa união
com mimos, chocolates e compreensão.